Etanol continua competitivo em 12 estados e no Distrito Federal

em

Os preços do etanol seguem competitivos nos postos de combustíveis de 12 estados brasileiros e também no Distrito Federal em relação à gasolina, de acordo com dados divulgados na sexta-feira pela Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas, referentes à semana terminada em 18 de setembro.

Atualmente, o etanol está competitivo nos Estados de Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal. Nos Estados de Espírito Santo e Santa Catarina, é indiferente a utilização de álcool ou gasolina no tanque. Em 12 estados brasileiros, a gasolina está competitiva no bolso no consumidor.

No Estado de São Paulo, que concentra quase 60% do consumo de etanol, o combustível renovável apresenta a maior competitividade do Brasil, de acordo com os preços compilados pela ANP. Considerando o preço médio da gasolina de R$ 2,409 por litro no Estado de São Paulo, o etanol hidratado é competitivo na região até R$ 1,6863 e, na média calculada pela ANP, o preço em São Paulo ficou em R$ 1,403 por litro, 16,80% abaixo do ponto de equilíbrio entre gasolina e etanol. Na semana, os preços do etanol subiram 0,35% nos postos no Estado de São Paulo.

A vantagem do etanol é calculada considerando que o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder nos motores a gasolina. No cálculo, são utilizados valores médios coletados em postos em todos os estados e no Distrito Federal.

Segundo o levantamento, em São Paulo, o preço do etanol está em 58,24% do preço da gasolina (até 70% o etanol é competitivo). Em Goiás, a relação é de 57,04%, em Mato Grosso de 58,31%, no Paraná de 60,59% e no Mato Grosso do Sul de 63,11%. A gasolina está mais vantajosa principalmente em Roraima (preço do etanol é 82,56% do valor da gasolina) e no Acre (+81,56%).

Os preços do etanol permaneceram estáveis no Amapá, em Goiás, em Mato Grosso, em Rondônia, em Roraima e no Tocantins. A maior alta foi registrada Rio de Janeiro, de 1,82%.