Governo vai rever leilões de biodiesel

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Valor Econômico
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O Ministério de Minas e Energia deverá submeter até dezembro ao Conselho Nacional de Politica Energética (CNPE) uma proposta de resolução com diretrizes para um novo modelo de comercialização de biodiesel no país.

O objetivo é que esse novo modelo substitua o sistema atual, em que o biocombustível é negociado por meio de leilões. “Queremos, sim, evoluir para um sistema sem leilões. E ao levar essa resolução ainda este ano ao CNPE, teremos todo o ano de 2021 para fazer as mudanças necessárias e implementá-las em 2022”, disse José Mauro Coelho, secretário de petróleo e gás do MME, em evento online promovido pela União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) na manhã de ontem.

Segundo ele, o relatório deverá sair após a aprovação do comitê técnico interministerial Abastece Brasil - responsável por propor diretrizes para um modelo de comercialização do biodiesel -, em setembro próximo.

Com o desinvestimento da Petrobras nas refinarias, o modelo atual de comercialização está em xeque. A estatal hoje é responsável por adquirir e vender o biodiesel produzido no país por meio de leilões bimestrais. “Não parece razoável a Petrobras continuar no papel que tem na comercialização de biodiesel”, disse o secretário. O desinvestimento deverá estar concluído até fim de 2021.

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