Informações sobre testes de qualidade, fiscalização e outras dúvidas

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Dicas do Sindipetróleo ao consumidor

O SINDIPETRÓLEO trabalha para ampliar o nível do conhecimento não só dos revendedores, mas também do consumidor final. Nesse sentido orienta que os motoristas:

- Antes do abastecimento a bomba medidora de combustíveis deve indicar "zero" para a quantidade de litros e o total a pagar. Não deixe de conferir o valor do preço por litro e o total após o abastecimento;

- No momento do abastecimento é importante que o cliente desça veículo e acompanhe o trabalho do frentista;

- Observe a existência do lacre na bomba medidora de combustíveis. Ele impede o acesso aos locais de regulagem. Instrumento com lacração rompida, ou sem nenhum lacre, pode fornecer uma medição incorreta.

- desconfiem de preços muito baixos e das promoções milagrosas;

- procurem abastecer sempre nos mesmos postos;

- peçam nota fiscal;

- e, se desconfiarem da qualidade da gasolina, solicitem o teste da proveta, no caso da gasolina e observem o termodensímetro no caso do etanol, que precisa ser límpido e incolor. Este aparelho fica na lateral da bomba;

Testes que podem ser solicitados pelo consumidor junto ao posto:

Teste da proveta

Para avaliar a gasolina, todos os postos são obrigados a ter uma proveta de 100 ml. O teste é feito entre cinco e 15 minutos.

Como funciona?

No recipiente, diante do consumidor, são colocados 50 ml de gasolina e 50 ml de água. Como o álcool se separa da gasolina e se mistura à água, é possível verificar se a porcentagem de álcool está correta. Para não estar irregular, o teor de álcool anidro na gasolina deve ser de 24% a 26%. Trocando em miúdos, 50 ml de gasolina devem conter no máximo 12,5 ml de álcool.

Termodensímetro

Os gerentes de postos e frentistas confirmam que o consumidor não costuma nem mesmo prestar atenção no densímetro, equipamento junto à bomba de etanol, facilmente visualizado.

Como funciona?

O instrumento mede a densidade dos líquidos, ou seja, a massa dividida pelo volume. Trata-se de um tubo de vidro com certa quantidade de chumbo na base, responsável pelo seu corpo. Ao mergulhar o densímetro no líquido, ele afunda até deslocar um volume de fluido cujo peso se iguale ao dele. A superfície do líquido indica determinado ponto na escala, isto é, sua densidade.

De olho no volume

O Sindipetróleo orienta que o consumidor fique atento à qualidade dos combustíveis. “Na dúvida, peça para o frentista realizar o teste de qualidade. O posto conta com os equipamentos necessários para a medição. O cliente do posto também não pode deixar de solicitar a nota fiscal”, diz Borges. Em caso de suspeitas, denúncias podem ser feitas à Agência Nacional de Petróleo, através do telefone 0800 970 0267.

O sindicato também explica que adulteração não se resume às misturas irregulares nos combustíveis. “É preciso ficar atento também à quantidade. Exibir na bomba uma quantidade de combustível a mais do que está sendo entregue também é crime contra o consumidor e contravenções o Sindipetróleo nunca apoiou”, esclarece Borges.

Em caso de desconfiança, a aferição da quantidade pode ser feita da seguinte forma: coloca-se 20 litros de combustível (marcados na bomba) em um recipiente previamente aferido pelo Inmetro. Este recipiente possui uma régua graduada que informa a quantidade abastecida. Em seguida, verifica-se no recipiente o volume abastecido. É aceita uma variação de até 100 ml (para mais ou para menos).

Com informações do Imeq/MT e Ipem/SP.

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Prejuízos

O consumidor costuma se preocupar muito mais com o valor do combustível  do que com a qualidade. Alguns também desconhecem o seu direito de solicitar testes nos próprios estabelecimentos revendedores. O combustível adulterado não só aumenta a emissão de poluentes no ar que prejudicam a saúde, mas também podem causar danos aos motores dos veículos.

O carro pode “engasgar” e até ficar com os bicos injetores entupidos, o que acarreta perda de potência e aumento do consumo. A mistura irregular também é sinônimo de sonegação de impostos.

Denúncias

A Agência Nacional do Petróleo regularmente coleta amostras de postos de combustível de todo o país para análise da qualidade. De acordo com os resultados, são identificadas as regiões que apresentam mais problemas e feita uma escala para fiscalização mais intensa desses locais.

A ANP disponibiliza o 0800-970-0267 para receber as reclamações. A ligação é gratuita.