Consumidor prefere posto com loja, afirma especialista

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Ao se pensar em um posto novo, não se planeja mais ter o posto apenas: a loja tem que fazer parte do planejamento. A afirmação é de Giselle Valdevez, sócia-diretora da empresa Valsa, consultoria que atua na área de Varejo de Conveniência e Treinamento.

“Hoje, o consumidor prefere o posto com loja ao posto sem loja “, afirma Giselle.

“A loja de conveniência já faz parte da realidade, na rotina corrida, principalmente nas cidades grandes. Os consumidores estão, cada vez mais, procurando usar melhor o seu tempo, buscando formas práticas e convenientes de fazer suas compras. Tudo o que puder facilitar a vida é bem-vindo”, explica.

“A loja de conveniência tem justamente essa função de facilitar a rotina de quem não tem tempo”, reforça.

Nesse contexto, o segmento tem uma grande oportunidade, que pode claramente ser materializada nos dados divulgados recentemente no Anuário Combustíveis, Lubrificantes & Lojas de Conveniência do Sindicom.

O varejo de conveniência nas redes das distribuidoras associadas ao Sindicom seguiu em expansão em 2014, com um crescimento de 13% em número de lojas (4.001 unidades) e 22% em faturamento (R$ 105 mil de venda média nas lojas das associadas ao Sindicom – R$ 58 mil nas não-associadas). Resultado bem acima do crescimento do varejo como um todo, que foi de 3,7%.

E o potencial de crescimento do segmento continua grande, já que o país tem cerca de 40 mil postos e apenas 18% deles com lojas.

“O mercado de conveniência está em expansão, crescendo nos últimos anos tanto em número de lojas quanto em faturamento”, destaca Cesar Guimarães, diretor de Mercado e Comunicação do Sindicom.

“Os postos de combustíveis, que já vinham mudando seu perfil nos últimos anos, devem acelerar ainda mais o processo, com maior oferta de serviços para conquistar a fidelidade dos consumidores e de conectividade entre as diferentes áreas do posto”, avalia, acrescentando que fidelização é uma palavra-chave em tempos de menor fluxo econômico.

O executivo lembra que as lojas de conveniência já são, hoje, uma grande realidade no mercado brasileiro, disputando a preferência com supermercados, padarias, farmácias, restaurantes, e, ainda, com o mercado de food service.

“Os clientes adoram o formato e o mix da conveniência e veem nelas um diferencial”, destaca Guimarães.

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