Faltam combustíveis em regiões afetadas por atoleiros

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[caption id="attachment_5753" align="alignleft" width="520"]Foto: Top News Foto: Top News[/caption]

Postos localizados em seis municípios da região noroeste de Mato Grosso relatam as dificuldades para receber combustíveis. Faltam principalmente gasolina e etanol, situação causada pelas chuvas e, por consequência, devido a formação de atoleiros na MT-170. Os lamaçais nessa e em outras rodovias impedem a chegada de qualquer tipo de carga em Aripuanã, Castanheira, Cotriguaçu, Juruena, Nova Bandeirantes e Colniza.

Os postos revendedores de combustíveis de Aripuanã conseguiram receber parte da carga devido à liberação de passagem de veículos sobre a ponte do rio Vermelho. Com a chegada do produto, no Posto Krupinski centenas de motoristas formaram fila para abastecer na tarde desta quinta-feira (14).

Contudo, caminhões-tanques próximos aos atoleiros permanecem com passagem bloqueada, o que ainda gera carência de combustíveis nos seis municípios.

Em Juruena, o proprietário do Posto Quero Quero, Renato Bassegio, relata que desde o dia 2 o trânsito na MT-170 foi prejudicado pelas chuvas. Ele também transporta combustível e sente as dificuldades de fazer com que a carga chegue ao posto para comercialização. “Aqui neste posto ainda tenho um pouco de diesel S-10 e diesel comum para revender, mas já não tenho mais gasolina e etanol. Acredito que, além do excesso de chuvas, chegamos a esta situação de caos porque os serviços de manutenção nas estradas não estão sendo feitos como se deveria”, disse.

Bassegio saiu de Santa Catarina para se instalar em Mato Grosso há 28 anos. Segundo ele, há mais de duas décadas se depara com o problema.

Neste dia 13, o governador do Estado, Silval Barbosa, determinou medida emergencial para a região. Conforme o governo, serão mobilizadas as 24 patrulhas existentes no Estado e mais de 700 maquinários cedidos em comodato aos municípios. Além disso, para manutenção dos maquinários, será doado óleo diesel às prefeituras. Conforme o governo, as ações devem ser tomadas assim que a chuva diminuir.

Simone Alves 65 9916-5005