Operação da PRF fiscaliza o uso do Arla 32

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A Polícia Rodoviária Federal iniciou a fiscalização do uso do Arla 32 (Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo) em veículos pesados e semi-pesados (acima de 16 toneladas) que trafegam pelas rodovias. Através de uma tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva), a solução de ureia em caminhões e carretas auxilia na redução da emissão de poluentes.

O produto não é um combustível ou um aditivo para combustível. É uma solução injetada após a combustão do diesel, no catalisador para reduzir quimicamente as emissões de NOx. Os caminhões, em geral, possuem um sistema que identifica quando o tanque de Arla 32 está vazio. Quando isso acontece, a potência do motor é reduzida até que haja o reabastecimento. Há relatos de motoristas que burlando o sistema do caminhão, é possível suspender a necessidade de Arla 32, cujo uso é obrigatório desde 2012.

Para funcionar corretamente, deve ser composto por água desmineralizada e ureia a 32,5%. Com um equipamento chamado Refratômetro, a polícia consegue medir a concentração exata do produto.

A fiscalização da PRF ocorreu durante a Operação Temática de Combate aos Crimes Ambientais (Otecca), realizada de 21 a 25 deste mês.

Em Mato Grosso, foram vistoriados 32 veículos em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Primavera do Leste e 8 deles apresentavam adulteração na qualidade do produto ou havia fraude na tecnologia do caminhão que identifica o uso do Arla.

Os caminhões, em geral, possuem um sistema que identifica quando o tanque de ARLA 32 está vazio. Quando isso acontece, a potência do motor é reduzida até que haja o reabastecimento.

Fraudar o uso do Arla é considerado crime ambiental, o que leva os caminhões serem apreendidos e os condutores encaminhados à Delegacia de Polícia Civil do Meio Ambiente. Também pode ser aplicada multa que varia de R$ 1 mil a R$ 10 mil.