Notas de aquisição dos combustíveis junto às distribuidoras demonstram aumento

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Sindipetróleo
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Na manhã desta terça-feira (13.12), o vice-presidente do Sindipetróleo (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso), João Marcelo Borges, a exemplo do que realizou há duas semanas, apresentou notas de aquisição de combustíveis junto às distribuidoras para confirmar os reajustes. 

A elevação dos preços da gasolina e do diesel nas refinarias anunciada pela Petrobras entrou em vigor no  último dia 6. O valor do litro de gasolina foi reajustado em 8,1%, enquanto que o preço do diesel subiu 9,5%. Se repassado integralmente ao consumidor final, o diesel pode alcançar alta de R$ 0,17 por litro, e a gasolina, R$ 0,12 por litro, conforme estimou a estatal.

Estes reajustes já estão sendo repassados das distribuidoras para os postos. O S10, que antes do aumento era adquirido pelos postos a R$ 3,06 o litro, um dia após o anúncio já estava custando R$ 3,19, aproximadamente. Nesse caso, o reajuste foi de R$ 0,13 nas distribuidoras. O óleo diesel S500 também subiu  R$ 0,13, passando de R$ 2,93 para R$ 3,06. 

A gasolina comum aumentou R$ 0,08, passando de R$ 3,32 para R$ 3,40. “Com a apresentação de notas, nosso objetivo é ser o mais transparente possível com o consumidor que sofre com o impacto do reajuste. Também é importante ressaltar que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas nas refinarias podem ou não refletir no preço final ao consumidor”, destacou João Marcelo Borges.                  

A Petrobras justificou a decisão pela variação do câmbio e dos preços do petróleo. Em outubro, a empresa mudou sua política de definição de preços. Desde então, um comitê -  Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) - se reúne a cada 30 dias para avaliar o comportamento dos preços no mercado e a variação cambial, entre outros parâmetros. 

Simone Alves
Ass. de Comunicação 
Sindipetróleo
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