Paulínia terá megaterminal de armazenamento de etanol

em

A Copersucar vai inaugurar no segundo semestre deste ano, em Paulínia, um terminal de armazenamento de etanol com capacidade, na primeira fase, para 180 milhões de litros do combustível. O empreendimento ficará interligado ao Logum, sistema de dutos que vai passar por 45 municípios nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul. A Copersucar está investindo R$ 150 milhões nas obras que entraram agora na última etapa. Depois que a segunda fase do empreendimento entrar em operação, a capacidade do terminal vai atingir 360 milhões de litros de etanol. A empresa informou que o local de estocagem do combustível será o ponto de distribuição e recebimento do produto que virá das usinas. Conforme a empresa, será possível operar o terminal por infraestrutura multimodal: via dutos e caminhões. Segundo a empresa, a próxima etapa da obra será a instalação de um duto de 1,9 quilômetro. O projeto aguarda o aval do poder público de Paulínia. Logística A Copersucar informou que o terminal está sendo construído em uma área de 356 mil metros quadrados. O empreendimento é parte de um plano da empresa que envolve investimentos de R$ 2 bilhões na área de logística entre os anos de 2011 e 2015. Conforme a empresa, na primeira etapa o terminal terá dez tanques com capacidade de 5, 20 e 40 milhões de litros de etanol. O estacionamento contará com 100 vagas. A estimativa é que a movimentação será de 2,3 bilhões de litros do combustível por safra. Segundo a empresa, o volume representaria 50% do etanol que a Copersucar comercializou durante a safra 2013/2014, cujo total foi de 4,9 bilhões de litros. Até agora, o investimento na obra gerou a contratação de mil pessoas. O terminal começou a ser construído em dezembro de 2012. A Copersucar já se prepara para solicitar as primeiras licenças de operação. A empresa tem uma rede com 47 usinas produtoras sócias e 50 unidades não sócias. A Copersucar tem participação de 20% na Logum. Além da companhia, são proprietárias da empresa Camargo Corrêa Construções e Participações (10%), Raizen (20%), Odebrecht Transport Participações (20%), Petrobras (20%) e Uniduto Logística (10%). Fonte: iG Paulista