Petrobrás teve recorde de produção em agosto

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A produção de petróleo e gás natural bateu recorde em agosto, informou ontem, com entusiasmo, a presidente da Petrobrás, Graça Foster. Ela prometeu que, neste ano, a meta de crescimento de 7,5% em relação a 2013 será alcançada. “Não abro mão da meta de produção este ano”, enfatizou Graça. Sozinha, a empresa produziu no mês 2,1 milhões de barris por dia e, com parceiros, 2,2 milhões de barris por dia. Em 2013, a produção caiu 2,5% na comparação com o ano anterior.

Em julho, a produção de petróleo da empresa no País foi de 2,049 milhões de barris por dia, um aumento de 2% em relação a junho e de 8,6% na comparação com o mesmo mês de 2013. Ontem, a Petrobrás anunciou também que três áreas do pré-sal contratadas sob o sistema de cessão onerosa são comerciais. Com a declaração da comercialidade, elas serão renomeadas. A sugestão da empresa enviada para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é que Sul de Guará ganhe o nome de Sul de Sapinhoá; Nordeste de Tupi,de Sépia; e Florim, de Itapu. Juntos, os campos somam 1,214 bilhão de barris de óleo equivalente (boe), volume constatado na fase exploratória. Segundo comunicado da Petrobrás, a exploração demonstrou que os reservatórios têm óleo de boa qualidade. A produção em Sépia iniciará em 2018 e em Itapu, em 2020 – os dois campos estão localizados no litoral do Rio de Janeiro. Ainda não há data para a Petrobrás começar a extrair óleo e gás do Sul de Sapinhoá, no litoral paulista. Ela será conhecida na divulgação do plano de gestão e negócios para o período de 2015 a 2019. A data dessa divulgação também não foi informada pela companhia. Contrato. Essa é a última etapa que faltava para que o contrato com a União, que prevê a liberação de 5 bilhões de barris de óleo equivalente – incluindo petróleo e gás natural –, seja revisto. O processo vai durar até 2015 e vai considerar premissas técnicas e econômicas de cada área. Concluída essa fase, será possível delimitar as áreas inseridas no contrato e iniciar os seus planos de desenvolvimento. Além disso, o governo e a Petrobrás devem rever os valores do contrato. Um outro ponto é que apenas com a declaração da comercialidade das áreas será possível saber quem terá de ressarcir a quem, se a Petrobrás à União ou o contrário. A estatal, na época da assinatura do contrato, em 2010, pagou US$ 8,51 pelo barril in situ (antes de ser explorado). Na conta do valor real da reserva, será considerado não só o atual valor do barril, como também o câmbio. A Petrobrás informou que também estão em processo de revisão os contratos das áreas de Franco e Sul de Tupi, que já tiveram a comercialidade declarada em dezembro de 2013. Com Reuters