Preço do petróleo sobe 2% na semana; referência americana atinge maior nível desde abril

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Valor Investe
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Os contratos futuros do petróleo encerraram o dia em alta firme, com destaque para o tipo WTI, a referência americana, atingindo o maior nível desde 12 de abril, acima de US$ 82. Os ganhos foram impulsionados pelos cortes de oferta anunciados pela Arábia Saudita e pela Rússia ao longo da semana.

O barril do petróleo do Brent, a referência global, utilizada pela Petrobras, para outubro subiu 1,29%, a US$ 86,24, enquanto o do WTI, com entrega prevista para setembro, avançou 1,56%, a US$ 82,82. Na semana, o WTI acumulou alta de 2,56% enquanto o Brent subiu 1,93%.

O último suporte de preço para o petróleo vem, em grande parte, do anúncio dos sauditas de que irão estender os cortes de produção de 1 milhão de barris por dia até setembro, destaca Phil Flynn, da Price Futures. A Rússia, por sua vez, anunciou cortes de 300 mil barris por dia na oferta de petróleo.

O profissional observa que a produção geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) agora está passando pela “maior redução desde que o grupo e seus aliados reduziram os suprimentos durante o auge da pandemia de Covid em 2020”.

Além disso, Flynn aponta que a produção dos Estados Unidos “está estagnada em 12,2 milhões de barris por dia”.

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Os contratos futuros do petróleo encerraram o dia em alta firme, com destaque para o tipo WTI, a referência americana, atingindo o maior nível desde 12 de abril, acima de US$ 82. Os ganhos foram impulsionados pelos cortes de oferta anunciados pela Arábia Saudita e pela Rússia ao longo da semana.

O barril do petróleo do Brent, a referência global, utilizada pela Petrobras, para outubro subiu 1,29%, a US$ 86,24, enquanto o do WTI, com entrega prevista para setembro, avançou 1,56%, a US$ 82,82. Na semana, o WTI acumulou alta de 2,56% enquanto o Brent subiu 1,93%.

O último suporte de preço para o petróleo vem, em grande parte, do anúncio dos sauditas de que irão estender os cortes de produção de 1 milhão de barris por dia até setembro, destaca Phil Flynn, da Price Futures. A Rússia, por sua vez, anunciou cortes de 300 mil barris por dia na oferta de petróleo.

O profissional observa que a produção geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) agora está passando pela “maior redução desde que o grupo e seus aliados reduziram os suprimentos durante o auge da pandemia de Covid em 2020”.

Além disso, Flynn aponta que a produção dos Estados Unidos “está estagnada em 12,2 milhões de barris por dia”.

Autor/Veículo: Valor Investe