Sindipetróleo adere ao Fórum Pró-ferrovia
O Sindipetróleo (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado de Mato Grosso) é a 18ª entidade a aderir ao Fórum Pró-Ferrovia Vicente Vuolo. A adesão oficial ocorreu na manhã desta sexta-feira (24.03), na Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt).
Para o setor, participar do fórum é defender uma logística de combustíveis integrada, cuja expectativa é desenvolver diversos modais do transporte em busca da redução do valor do frete com a ampliação da Ferrovia Vicente Vuolo, fazendo-a passar por Cuiabá. “Somos a favor da ferrovia, porque queremos a redução do valor do frete cobrado sobre o transporte dos combustíveis”, explicou Aldo Locatelli, presidente do Sindipetróleo.
Segundo o presidente do Fórum, Francisco Vuolo, a extensão de cerca de 260 km da ferrovia Vicente Vuolo, entre Rondonópolis e a capital matogrossense deve aumentar a capacidade de escoamento do modal em 8 milhões de toneladas por ano, capacidade atual que é de 15 milhões de toneladas.
A extensão da ferrovia até Cuiabá deverá custar cerca de R$ 1,3 bilhão e deve demorar até cinco anos para ser concluído. Esses são alguns dos dados do estudo de viabilidade técnica realizado pelo Fórum Pró-Rodovia. O valor deverá ser arcado pela Rumo Logística, uma empresa do grupo Cosan, que recentemente se fundiu com a América Latina Logística (ALL).
Desde 2001, Mato Grosso recebe pela ferrovia gasolina e óleo diesel com origem em Paulínia (SP) e destino ao terminal de Alto Taquari, inaugurado em 2012. De Mato Grosso sai o álcool produzido no Estado, rumo a Paulínia. O transporte de biodiesel sobre trilhos iniciou no ano passado. Contudo, o volume de combustíveis transportado sobre trilhos ainda é incipiente. Há quatro anos, a meta era chegar a 27% do consumo de Mato Grosso, o que ainda não foi alcançado.
O ato de adesão contou com a presença de representantes do Ministério dos Transportes, governo do Estado, e prefeitos da Grande Cuiabá, entre outras autoridades.
Simone Alves
Ass. de Comunicação
Sindipetróleo